segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Impro Body Count



Impro Body Count - O Impro diz basta.
A comunidade improvisadora está estarrecida diante dos números crescentes da violência no palco.
por Bernardo Sardinha

O movimento de impro carioca está em plena ascensão, com campeonatos e profissionais cada vez mais capacitados para as apresentações. A FGV divulgou os números reverentes ao movimento e confirmando o cenário de crescimento da improvisação carioca. Entretanto, nem tudo são flores. Entre os números apresentados, um chama mais atenção: os de mortos em cena. A violência endêmica está assustando os improvisadores, que estão relutantes para entrar em cena:

- Eu tenho medo – diz Amanda Leal, improvisadora a 4 anos e agora em cartaz no SESC Tijuca no teatro II com a peça IMPROVINSANOS – MUSICAOS.

Este medo de ser a próxima vítima tem fundamento. Só no último final de semana, foram 8 mortos em cena. Taiyo Omura é categórico:

- É muito.


Pensando no problema, o movimento dos improvisadores do Rio de Janeiro criou uma ONG, o Impro Body Count, que irá contabilizar o número de vítimas por espetáculo. Com isso, pretendem os fundadores da ONG chamar a atenção internacional para o problema, já que as autoridades locais não se pronunciam sobre a escalada alarmante da violência nos palcos cariocas. Mas por enquanto fica a pergunta no ar: “Até quando?"

Um comentário:

  1. Muito bom que alguém esteja se preocupando em divulgar isso!
    Não podemos deixar que crimes como esses caiam no anonimato.CHEGAAAAAAAAAA!!!

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